Projeto 365 Fotos

Estou iniciando hoje, 01/01/2013, o Projeto 365 fotos.

Todos os dias publicarei uma foto e farei um breve comentário. Será a visão de uma amadora que ama fotografar e significar. Espero que gostem e acompanhem esse ano de magia e imagens, contribuindo com seu importante e bem-vindo comentário.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Museu da Corrupção

Amigos, é muito interessante esse museu, feito pelo jornal Diário do Comércio. Acessem o link e escolham a sala. Bom passeio virtual.
http://www.muco.com.br/home.htm
Beijos
Bel

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Momento descontração

As várias formas de se dar uma notícia!

Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdadeira, como seria contada na imprensa brasileira? Veja as diferentes maneiras de contar a mesma história...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Meus netos

Olhem só que lindos netos eu tenho. A Nara tem 4 meses, a Lanna tem 1 mês e o Dimitri nasceu há 4 dias  e já é todo charmoso.
Obrigada a todos que torceram comigo pela chegada desse meu pequeno príncipe.



quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mamãe o que significa ser virgem?

Vejam como, as vezes, respondemos a dúvida do outro não como ele deseja, mas de acordo com os nossos próprios desejos. rs. Vejam só:

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A função pai



Sempre gostei de associar músicas aos meus pensamentos e lendo sobre a família lembrei-me de meu pai, já falecido e de uma música do Roberto Carlos que eu dizia ter sido composta para ele, a meu pedido, e ele sorria envaidecido.
“Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo, me dizendo coisas num grito, me ensinando tanto do mundo...” Saudade!
É interessante como a saudade nos faz revirar o passado e eu resolvi ir mais além, compreender não somente o sentimento, mas o pai como função, como lei e regra em nossa vida. Talvez querendo prestar-lhe uma homenagem, justificando sua importância, extrapolando o âmbito familiar para atualizar sua grandeza. O fato é que criei no imaginário uma máquina do tempo e viajei...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Fotos e lembranças

Eu amo fotos antigas! Em papel fotográfico, em preto e branco ou coloridas.
Elas possuem um poder mágico, transcendente. Vão além do momento, do tempo, da imaginação.
Tem a coisa do toque, da verdade sem retoque. Não adianta reclamar, está evidente: a careta, o olho fechado, alguém chamou e a tia virou o rosto na hora da foto, a boca aberta e o garfo cheio a meio caminho... A avó orgulhosa que posou rodeada pelos netos, a tia vaidosa com seu coque (antigo) e vestido de festa. O avô, o pai, a mãe e os irmãos com cara de peraltas e até você (ou eu), pequena, de "chuquinha"...

Fotos amareladas pelo tempo,carregando recordações de momentos bem vividos.
Juro, não é saudosismo. É paixão mesmo, não pelo passado, mas pelas lições que a vida deu, pelas boas marcas que o tempo deixou; afinal, tudo o que somos hoje é resultado disso.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Tolerância, um santo remédio

A tolerância é um artigo que está cada vez mais difícil de ser encontrado. Basta dar uma rápida olhada ao redor e perceber o quanto as pessoas estão impacientes. Não é só com o outro, mas com as próprias limitações. Não discutimos no transito só porque o outro nos fechou, porque faz hora na nossa frente... Na verdade estamos irritados com a nossa incapacidade de nos livrar disso tudo, porque não estamos onde gostariamos de estar.

Mas enfim, ao invés de ficarmos batendo na mesma tecla, falando da violência, da agressividade humana, vamos agradecer o pouco de tolerância que ainda nos resta e que nos mantém na condição de humanos.

Recebi um texto, de uma autora indígena, que reproduzo, com a devida autoria.

"Erros da Humanidade saltitam por melhoras!

No Dia da Tolerância, peço aos meus amigos que me compreendam, que possam enxergar o belo no meu interior, quando os meus olhos estiverem tristes e desesperançados. Peço aos amigos que possam perceber o espírito de luta, quando eu estiver desanimada ou desestimulada pela pressão do tempo e da sobrevivência. Peço aos meus amigos que compreendam a minha loucura nos meus textos, nas minhas palavras e nos trejeitos quase inconscientes e sensuais de minha dança, pois minha dança não é minha, é de meu corpo esvaído, cheio de prazer e felicidade produzidos pela música etérea, inimaginável, quase angelical!

Peço aos meus amigos que me amem e que percebam nos meus olhos a sinceridade do existir nas manhãs e nas noites cálidas numa gratidão eterna e divina pela existência!

Obrigada vida! Que maravilhoso é poder ter amigos, ser tolerantes, amáveis, compreensíveis, risonhos no delírio de cada um, seja lá, que delírio for, sem críticas, sem julgamentos. Obrigada, flor da natureza...

Poder enxergar a beleza da manhã na compreensão dos erros da humanidade, que saltitam por melhoras. Obrigada pelo perdão, pelo amor, pelo olhar que eu possa oferecer a cada amigo e que cada amigo possa aceitar os meus gestos e olhares tão doces, amáveis, num tom de ternura que possa modificar mentes com a minha Tolerância!

Obrigada por tolerar a quem a seu lado estiver".

Texto de: Eliane Potiguara, 58 anos, escritora e ativista indígena, professora, contadora de histórias, indicada para o Prêmio Nobel da Paz em 2005 - Projeto Mil Mulheres do Mundo - e autora de "Metade Cara, Metade Máscara" - Global Editora.

Como se vê, o que falta ao mundo é afeto.

Um grande abraço a todos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Marketing Pessoal

Quando se fala em desenvolvimento temos que pensar, primeiramente, em nós. Na forma como nos enxergamos e nos apresentamos. Pensando nisso resolvi postar esse video. Espero que aproveitem.
Abraços

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Encontros...

Hoje fui ao velório de um tio muito querido. Pela primeira vez, em uma situação como essa, não vi toda a família reunida e percebi o quanto essa família envelheceu. Tios e tias que enviaram seus representantes porque não podiam mais viajar, estão adoentados. Pessoas que não se cumprimentaram porque não se conheciam: fazem parte de uma geração que não se vê, não telefona... perdeu o contato.Nossas vidas se tornam reféns do corre-corre, da dificuldade em controlar o tempo e se fazer dono dele. Os mais velhos lastimam essa distância e os mais novos parecem alheios a esse desligamento. São outras vidas, outros rumos. A família original vai pouco a pouco se diluindo para dar lugar a outros núcleos familiares, a outro processo de composição e decomposição.
Alguém dirá que é muito triste essa perda de raízes, mas a dinâmica da vida abre e fecha portas a todo instante, separa e reaproxima para, mais tarde, tornar a separar. É como se a morte de um dos pais rompesse a tênue linha de união familiar. Há um acordo tácito de se amparar a o que ficou, porém tão logo este também se vai poucos conseguem se reagrupar.
A cada velório os reencontros se tornam escassos. Falo de velórios porque as festas há muito deixou de ser ponto de encontro da "velha guarda". Aniversários de filhos são feitos em buffets e como convidados os amiguinhos. Os jovens preferem as baladas e os adultos vão para restaurantes ou barzinhos. Sobrou os velórios... juntando a velha e a nova geração num mesmo espaço, sem contudo servir de consolo, de solidariedade, porque nem mesmo nesse instante de dor deixamos de ter pressa, de  priorizar compromissos, de nos sentir à margem da família já que o número de conhecidos diminui a cada evento. É como se o morto não fosse mais nosso, se a dor não fosse mais nossa, apenas mais uma obrigação social que vamos cumprindo até que a morte nos separe.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vivendo um grande amor

Quem nunca viveu um grande amor ou uma grande paixão e sentiu que todo o mundo girava em torno desse sentimento? Quem nunca esteve a mercê do outro, entregue, confiante... Há pessoas que amam sem tirar os pés do chão: enxergam o outro como ser normal, igual, imperfeito, humano. Existem, ainda, aqueles que se entregam sem pensar, sem ponderar. Amam mais o outro do que a si mesmos. Cegos de amor é como se denominam, insensatos é como deveriam ser chamados...
"Insensatez é amar-te assim, sem medida. É buscar teu olhar em rostos estranhos e rondar teus sonhos a procura de mim. Insensatez é viver uma vida de esperas e desencontros. Insensatez é viajar no barco de tuas emoções, mergulhar nas águas caudalosas do teu olhar e naufragar... Insensatez é te amar assim, como eu te amo, sem saber se o amanhã existirá para nós dois".

Quem nunca sofreu por um amor perdido ou ilusão não correspondida? O ser humano vive em busca do par ideal, daquele ou daquela que irá transformar sua vida e deposita no outro as suas fantasias e idealizações. Uma responsabilidade que nem sempre o indivíduo está pronto para assumir, ou se sente propenso a aceitar. Os desencontros acontecem porque nem sempre a necessidade de um coaduna com o desejo do outro.
"Hoje desejei parar o tempo. Na memória seu rosto em preto e branco, no peito o pulsar de um coração que é seu, não mais meu, não mais por mim.
Parar o tempo e num segundo reter você na lembrança, para não vê-lo fugir, nem se perder de mim. Não ouvir seu riso, ao longe, partindo, sumindo...
Solidão, desamparo. Você tão longe, inatingível, fora do meu alcance.
Tristeza. O tempo não para e eu não consigo prende-lo em meu pensamento.
Num doloroso jogo, você vem e vai, acalentando esperanças e trazendo mais sofrimentos. Seu rosto bonito, semblante sereno, agita o mar de minhas emoções: calmaria e tempestade em meu coração. E o tempo segue adiante, impiedoso, aumentando a distância e turvando a memória, mas eu resisto, não esqueço e, nas alamedas do meu pensamento, caminho de mãos dadas com a saudade".

E assim caminha a Humanidade... de amores em amores. Ora vibrando de alegria, ora chorando o amor perdido para logo depois, voltar a vibrar, como se fosse a primeira e única vez.
"O meu coração ao abrigo do seu reaprendeu a amar. Meu coração, inquieto e ferido, protegeu-se no seu, esqueceu a solidão. Feliz na ventura, deixou a saudade do lado de fora do peito e se permitiu amar; e se deixou levar por uma doce canção, passou a viver do seu pensar e do seu sorrir.
O meu coração quis estar lúcido para aproveitar cada pulsar do seu coração., mas na magia do seu olhar encheu-se de cor, vermelho intenso, cor do amor e viajou pelas ondas sonoras do teu riso - doce alegria, doces momentos - e se perdeu de vez!

sábado, 13 de junho de 2009

Nosso maior medo

"Nosso medo mais profundo não é o de não sermos adequados. Nosso medo mais profundo é o de sermos poderosos além da medida. É a nossa luz, e não a escuridão, o que mais assusta. Nós nos perguntamos:"Quem sou eu para ser brilhante, interessante, talentoso e fabuloso?" Na verdade, quem é você para não ser? Você é filho de Deus. Você fazendo papel pequeno não serve para o mundo. Não há nada de iluminado em se encolher de forma que as outras pessoas não lhe sintam. Nós nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós. E não está em só alguns de nós, está em todo mundo. E, quando deixamos a própria luz brilhar, inconscientemente, damos aos outros a permissão para fazerem o mesmo. Quando nos libertamos dos nossos medos, nossa presença automaticamente liberta os outros". (Nelson Mandela, líder sul-africano)

Lendo esta mensagem de Nelson Mandela comecei a lembrar de pessoas que se encaixam perfeitamente nesse quadro. Que não tentam, não se arriscam nem, tampouco, vencem seus medos e limitações. São criaturas que vivem à sombra, temendo a claridade. São os que vivem aprisionados em si mesmos. À primeira vista pensamos se tratar de alguém com um profundo complexo de inferioridade. Não discuto. Mas ao analisarmos mais atentamente, percebemos nesses indivíduos possuem também uma boa dose de orgulho. Por que temem críticas? Por que temem não ser bons o bastante? Temem não alcançar suas idealizações. Somos assim, idealizamos situações, acontecimentos e nos sentimos paralisados ante a possibilidade de que não saia como imaginávamos. Algumas pessoas se arriscam, outras escolhem o anonimato.
Ao se arriscar o indivíduo está exposto a conseguir ou não, ou seja, pode sair vitorioso ou apenas mais experiente. De qualquer forma, se estiver de bem consigo mesmo, não se sentirá um perdedor. O outro, o que teme a vida, sente medo da vitória mais do que da derrota. Como se acha um perdedor, não espera chegar ao fim do caminho, mas se conseguir o que almeja, desnorteado não saberá o que fazer. É isso que o amedronta. E se eu ganhar hoje e, ineficiente, perder tudo amanhã? Ao mesmo tempo, muitas das vezes nota-se lado a lado com o complexo de inferioridade o de superioridade, porque aquele que não caminha tem tempo de criticar o que anda e o faz com maestria. Diz como deveria ser ou fazer e justifica que se tivesse condições "faria e acontecia", mas como não pode...
É, em muitas das vezes, exigente e perfeccionista. Não consegue ouvir um não e se melindra em qualquer discussão que não lhe seja favorável.
Percebe-se, então, que o maior medo é perder, é ter contato com o outro e não agradar. É não se manter no posto que criou pra si.
Faz suposições e se resguarda daquilo que, costumeiramente, chama de decepção e que deveria ser chamado de construção.
E você o que acha? Deixe seu comentário, vamos expandir essa reflexão.




terça-feira, 9 de junho de 2009

Pseudo-Sábios

Uma pessoa muito querida pediu para que eu comentasse o fato dos jovens desdenharem das ideias e angústias dos mais velhos. Achei esse tema bem interessante porque realmente ainda se vê uma desvalorização dos ideais do indivíduo que alcançou e/ou ultrapassou a casa dos cinquenta anos. Porém, antes de escrever sobre esse assunto, procurei olhar atentamente à minha volta e analisar o comportamento de forma geral e foi, sem surpresa, que enxerguei a intolerância em todos os níveis de idade. Como em todo processo de conhecimento, para entender a atualidade é necessário voltar no tempo e percorrer o caminho do desenvolvimento humano. Neste caso, é preciso olhar antes para a criança e depois para os mais velhos, traçando paralelo entre o passado e os dias atuais. Houve época em que as crianças eram excluídas das conversas adultas. Quando se aproximavam, logo alguém chamava à atenção: "vai brincar menino(a), que a conversa não é para criança!"
Os filhos beijavam a mão dos pais em sinal de respeito, de hierarquia e os avós eram vistos como fontes de sabedoria. Lembro-me de como ficávamos preocupados quando fazíamos alguma traquinagem. O primeiro pensamento era o de punição, mas nos preocupávamos com a decepção que causaríamos aos nossos pais. Rigidez e despotismos à parte, havia uma linha de conduta, um respeito aos limites. Os conselhos dos mais velhos eram sempre bem-vindos, eram respeitados porque assim nos ensinavam.
Criança não desmentia os adultos e não lhes respondia mal.
Criança entendia num olhar o que hoje os pais não conseguem falando. E contudo as crianças eram felizes. Subiam em árvore, brincavam na chuva, jogavam bola na rua... levavam palmadas, mas não ficavam traumatizadas. O colo dos avós era um aconchego. Ninguém cozinhava melhor que a vovó e era o vovô quem contava as melhores histórias. Na casa deles o quintal era um mundo mágico, encantado.
Os adolescentes eram mais responsáveis, haviam exceções, mas a maioria sabia valorizar o dinheiro, a roupa, o calçado. O jovem desde cedo aprendia a ganhar o próprio sustento. Quando adultos, não dispensavam os conselhos dos mais experientes e tinham na família um farol a guiar seus passos e lhes dar segurança.
Mas era inevitável que o progresso chegasse com suas máquinas, sua produção desenfreada, suas cobranças e suas neuroses.
A família, então, começa a perseguir o conforto, mas perde em qualidade e seus componentes o referencial. Pais nervosos, ausentes,
mais agressivos...
Hoje as crianças já não podem mais levar palmadas, contudo, não conseguem ser criança também. A TV, o vídeo-game, o computador ocuparam o tempo que antes era reservado ao quintal dos avós, ao jogo com a turma. Agora os brinquedos parecem carros e bebês de verdade, as crianças não exercitam mais sua criatividade criando os próprios brinquedos. Vivem sozinhos, arredios em seus quarto e há crianças que não conhecem pique-esconde, amarelinha e brincadeiras de roda... não sabe rodar pião nem jogar bolinha de gude.
Quando a avó cantarola uma canção de sua infância, filhos e netos riem achando a musiquinha muito "maluca". Se fala de suas atividades infantis, normalmente escuta: "ô mãe (pai), isso foi no seu tempo..." e a criança ou o jovem que escuta, acredita.
Acredita que o passado é "démodé", inexpressivo e que a verdade é atual, moderna. Não é uma questão de saudosismo, mas de bom senso: uma criança que vê os pais ridicularizarem o passado, falar com desdém dos mais velhos, chamando-os de caducos, esclerosados etc., terão uma noção deturpada dos valores éticos e morais.
Da mesma forma, os adolescentes que hoje dependem integralmente (com raras exceções), de seus pais, que não precisam se esforçar para obter ganhos, que desconhecem os limites e se vêem obrigados a cumprir tarefas, não irão respeitar autoridade, treinados que são para serem ditadores.
É compreensível - não disse aceitável - que esses jovens não consigam tolerar a experiência dos mais velhos. Não conseguem aceitar por viverem, sem controle, num mundo altamente tecnológico, que descredenciou todo aquele que esteja fora dos padrões capitalistas, apagando dos arquivos da mente o fato de que os indivíduos com mais de cinquenta anos trazem consigo uma valiosa bagagem de idéias e realizações, acrescido do peso de seus esforços, lutas e experiências.
Acreditam que sabem tudo por cursarem uma universidade do século XXI, estar ligados todo o tempo na Internet e dominarem as tecnologias. Pseudo-sábios perdem a grande oportunidade de ouvir a voz de quem viveu mais, de expandir seus conhecimentos.
Não sou pessimista e tampouco desejo desvalorizar a nova geração. Ao contrário, acredito nos jovens e no seu poder de conquista, além do que, somos nós os responsáveis por esse tortuoso caminho da rejeição. Fala-se muito em criar filhos para o mundo esquecendo que também
estamos nessa jornada.
Abaixamos, muitas vezes, nossa cabeça e nossa dignidade diante da inexperiência e permitimos a ridicularização de nossos conhecimentos. Somos responsáveis sim por esse desencontro, quando premidos pelo autoritarismo de nossos pais, educamos nossos filhos na liberdade excessiva sem dar a eles base para educarem nossos netos ou quando os levamos a agir com ineficiência com seus filhos a partir da nossa própria intolerância para com eles.
Dessa forma, não basta repensar a relação pais e filhos, é importante que cada um reveja sua posição diante da vida, procurando valorizar suas próprias qualidades, acreditando nelas e agindo de conformidade com elas. Ninguém, jovem ou adulto, precisa seguir o que o outro diz ou pensa, mas é importante que tenhamos respeito por quem já vivenciou muitas das coisas pelas quais teremos que passar. É o mínimo que se espera de uma sociedade que quer ser chamada de civilizada.

Selo Senhora Persona - Gostou? Leve-me com você.

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