Tocando coisas de amor
Depois cantaram a praça
Em rimas cheias de graça
Mas ninguém se lembrou
Do Coreto da Pracinha
Onde sempre tocava
A garbosa bandinha
O coreto iluminado
Bem em frente à Matriz
Transformava em arco-iris
As águas do chafariz
E a retreta começava
Logo após a ladainha
Com polcas, maxixes e valsas
Tocadas pela bandinha
Agora, só resta a lembrança
Do Coreto da Pracinha
Onde cantava a esperança
Quando tocava a bandinha
(Luiz Gonzaga)
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